Prestes a terminar o seu contrato com a Microsoft e em seguida à sua fusão com a Alcatel-Lucent, Nokia sugere que está planejando reconstruir sua estratégia global de negócios.

Acordo Nokia – Alcatel: 14% de cortes para economizar

Recentemente, relatórios confiáveis de Reuters e Bloomberg têm revelado que a Nokia está planejando economizar mais de 1 bilhão de dólares por ano após sua fusão com a Alcatel – a empresa de hardware de rede. Segundo a fonte, a empresa vai demitir de 10.000 a 15.000 funcionários atuais em todo o mundo. Isto é equivalente a 14% da equipe de trabalho da Nokia (eles estão contratando cerca de 104.000 funcionários em todo o mundo). Só em sua terra natal, a gigante finlandesa prevê a demissão de até 1300 dos 6850 funcionários atuais.

O porta-voz da Nokia afirmou que eles estão planejando economizar até 900 milhões de euros (3600 milhões de reais) do custo de operação com este corte em 2018, em acordo com a Alcatel. No entanto, o porta-voz se recusa a dar qualquer informação extra ou comentário sobre este assunto. Em comunicado, o CEO da Nokia Rajiv disse que se reunirá com trabalhadores de mais de 30 países nas próximas semanas. O corte também irá ajudar a manter a Nokia em competição com outros rivais neste intenso mercado de 2016, especialmente a Huawei, informou a Bloomberg.

“É muito cedo para discutir qualquer redução da imagem global, pois só agora estamos começando os processos específicos de cada país, e estes irão proceder de acordo com a legislação e as práticas locais”, disse a Nokia. Ainda assim, estes relatórios definitivamente não são uma boa notícia para os funcionários da Nokia em qualquer lugar do mundo.

Acordo Nokia – Alcatel: o desafio está a espera

Assim como nós mal podemos esperar pela volta deste gigante, não conseguimos conter nossa curiosidade em saber como a empresa vai planejar sua estratégia futura seguindo o acordo Nokia – Alcatel. Independente da decisão que eles estão prestes a fazer, nós esperamos que seja um movimento sábio. Como o mercado de smartphones em 2016 será mais intenso do que nunca, com o rápido crescimento das marcas chinesas como a Huawei e o desenvolvimento acelerado de outras grandes marcas como Apple, Samsung etc, a Nokia certamente estará diante de muitos desafios. (Fonte: Bloomberg e Reuters)